Âmbito e conteúdo/Resumo
Painel com fotos de integrantes do Conjunto Teatral Cearense. Na coluna da esquerda, o primeiro é Silvano Serra e o último é Carlos Câmara, dramaturgos de peças teatrais montadas pelo Conjunto Teatral Cearense. Na foto do meio, entre estes dois, um autor não-identificado. Entre as fotos do centro do painel, na coluna da direita, estão fotos do cenógrafo Afonso Bruno, do contra-regra Raimundo Soares e do maquinista/cenotécnico José Walter. Na coluna vertical acima e abaixo do nome “Corpo Cênico”, aparecem José de Oliveira (acima, indicado como “galã”) e o diretor José Cabral (abaixo), conhecido como J. Cabral. Abaixo da foto de J. Cabral está a foto de Luís Correia, “ponto” da Companhia. À direita, ao lado da foto de José de Oliveira (“galã”) está a foto de Ivoneda Lemos (“dama”). No conjunto de fotos do lado esquerdo aparecem, de cima para baixo, as fotos de Gasparina Germano (escrito “estrela” acima da foto), Abel Teixeira (ator), uma atriz não-identificada e Clóvis Matias (ator). No conjunto de fotos do lado direito do painel aparecem, na ordem de cima para baixo, Ivoneda Lemos (“dama”), José Júlio Barbosa, Raimundo Luiz, uma atriz não-identificada e os atores Agenor Vieira e José Silva. O painel é da década de 1940.
Nos anos 1930, a Troupe Santa Maria (posteriormente denominada de Conjunto Teatral Cearense), sob direção de José Cabral, apresenta frequentemente nos Teatros de Fortaleza boa parte da obra de Carlos Câmara, sobretudo as peças O Casamento da Peraldiana, Zé Fidelis, Calu e Alvorada. Esta década, juntamente com as 1920 e 1940, são o auge de uma época das operetas e sobretudo das burletas e do Teatro de Revista, um teatro musicado que dramaturgicamente reprocessa a influência da dramática popular tradicional brasileira, de acentuada tendência musical e cômica, para criar peças em que há diálogos falados e cantados.