Âmbito e conteúdo/Resumo
Fotografia, em preto e branco, em tons amarelados, colada em folha A4. Vê-se três homens, jovens, eles vestem calça de cor clara, sapato social, paletó e gravata. Da esquerda para a direita, vê-se um primeiro homem (não-identificado) de joelhos no chão, com o braço esquerdo apoiado em um móvel de cor branca, e a mão direita segurando em seu peito, ele faz cara de assustado. Ao centro, vê-se um homem, em pé, identificado como Edinardo Brasil, ele segura uma arma na sua mão direita apontando-a para o primeiro homem, e franze a testa. À direta, um terceiro homem (não-identificado), está agachado com um dos joelhos apoiando no chão, ele está por trás de uma grade de cor branca, segura uma arma na mão e olha para o homem ao centro da imagem. Ao fundo, vê-se uma parede de cor clara e projetada a sombra do homem que está ao centro. No verso, escrito, à mão, em caneta de cor vermelha, as inscrições “Ao centro, Edinardo Brasil”. A foto possivelmente foi feita em estúdio, posadas a partir de cena de uma peça não-idetificada. O Teatro de Amadores Gráficos, de Domingos Gusmão de Lima, funcionou de 1957 a 1970, levando à cena inúmeras montagens: Vovó índia, de Domingos Gusmão; Maria da Silva, de Daniel Barbosa; A Grande Estiagem, de Isac Gondim; O Maluco n.o 4, de Armando Gonzaga; Terra Queimada, de Domingos Gusmão, em que abordava o problema da reforma agrária. O TAG encerrou suas atividades em 1970, com Vingança Cruel, de Domingos Gusmão.